sexta-feira, 20 de março de 2009

Simplesmente para o meu Pai…




Hoje, sempre, milhares de palavras voam pela nossa memória, milhares de imagens se colam ao nosso coração. Muitas mais brotam, livres, quando pensamos no nosso pai. Com a ajuda dos nossos monitores concebemos textos e um cartão que simboliza uma pequena parte do amor que lhe sentimos. Pequena grande parte. Simples, como todas as coisas cintilantes deveriam ser…

“Foliões da Baralha”




A nossa Baralha é também carnaval, folia. Porque nem tudo na vida tem de ser sério e solene. Ao longo de vários ateliers preparamos e personalizamos as nossas próprias máscaras, os nossos sorrisos, partidas de todos os tempos e tamanhos. Desde o gesso à calda do riso, passo a passo, de gigantes. Nesses passos trocamos o passo à monotonia, às rotinas. Construídas as máscaras, faltavam as pontes, organizamos por isso um pequeno corso que deu cor ao Entrudo na Rua da Baralha, que a percorreu, viveu, durante uma manhã solarenga. As nossas famílias miraram e dançaram ao som da flauta mágica do professor Pedro, connosco estiveram também outros personagens da banda sonora diária do acampamento, a professora Marisa, o professor Paulo, o professor Filipe, a Márcia e o Nuno. Com eles caminhamos, com eles chamamos pelos nossos vizinhos e cantamos a música que concebemos com o professor Toni. Trilhamos culturas. No dia anterior estivemos no CASTIIS, por entre salas, espaços, ladeando outras crianças, seniores e funcionários da Instituição, pulando, entoando felizes “já chegou o carnaval, vem dançar comigo”, perpetuando laços, dando as mãos ao mundo…