quinta-feira, 29 de maio de 2008
O teatro saiu à rua...
terça-feira, 27 de maio de 2008
Poema Outono
O Outono é tempo de folhas caídas
castanhas e vento frio
Chove na terra, por vezes forte
A água da chuva corre para o rio
As árvores ficam despidas
rasgadas, com feridas
As folhas de todas as cores voam
das folhas se fizeram despedidas
O vento do norte soprará
Viagem para todo o lado
Pelas serras, vales e montes
Vento frio, vento gelado
O frio Inverno chegará
neve, deus dará
batento nas portas sem parar
o vento destroi tudo ao dançar.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
O Cavalo Pintado
Numa terra portuguesa, com certeza, vivia uma família que vendia cavalos. Todos os dias os filhos mais novos iam com animais ao pasto. Cavalgavam por entre os pinhais como flechas, sentindo a brisa do vento na cara. Esta família era muito conhecida pela qualidade dos seus cavalos, vinham pessoas de todo o lado para comprar os seus animais. Um dia, numa manhã ensolarada de Primavera, chegou um homem com vontade de fazer negócio com o senhor Monteiro. Era um senhor educado mas com a mania de esperto, com muito dinheiro e com um pedido um pouco esquisito. Disse ao senhor Monteiro que a sua fama de criador de cavalos passava para além das planícies e, por isso, veio ter com ele para um negócio. Queria a todo o custo uma égua com pintas para impressionar os amigos e vizinhos. Ora o senhor Monteiro, logo à partida, disse-lhe que não tinha, mas o comprador insistiu de tal forma, que o senhor Monteiro decidiu pregar-lhe uma partida. Ora após reflectir um pouco, o senhor Monteiro juntamente com os seus filhos resolveram satisfazer o pedido do comprador. Foram ao cabeleireiro comprar spray de tinta preta, que ao misturar com óleo queimado formava uma pasta que era difícil de sair da roupa. Ora se era difícil sair da roupa, seria igualmente difícil sair do pêlo do animal. Com um pincel molhado nesta tinta, fizeram várias pintas na égua tornando-a no animal que o comprador tanto queria. Deixaram secar a tinta, tentaram tirá-la com água e um esfregão e como não saia chamaram o comprador. O homem gostou tanto do animal que se propôs logo a comprá-lo. Nesta altura o senhor Monteiro, um vivido negociante, disse que era a égua mais cara que tinha e que só a vendia pelo dobro do valor. O comprador nem pestanejou, pagou imediatamente ao senhor Monteiro com o ar de quem tinha comprado uma preciosidade por uma preço muito baixo, mal sabia ele o resto da história. As aparências iludem, os preconceitos mais ainda…