quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A rua segue na Baralha

As luzes sem ribalta mantêm-se despertas, ligam-nos ao mundo. O mundo a cores no preto e branco de uma história maldita. Romeus, Julietas, caminham pela Baralha. Foto aqui, foto ali, “cara assim, cara assado”. Mãos erguidas. Voz puxada. Dentro de nós, com ou sem Máscara, o Nuno Custódio. A contar. A começar. Recomeçar. Câmara na mão. E o Marco sempre sem chão. A voar pela imaginação. Imaginar, imaginar que somos gente, outra gente, de carne e osso. Mesmo no faz de conta. E no somatório das contas. Somos. A Clara Andermatt e o Avelino dançam. E são. E continuamos a ser. Gente. E o Marco fica. Com a gente. Juntam-se os trapos, juntam-se os pedaços. Até Maio, maduro Maio…

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